Você come insetos na maioria dos produtos Industrializados e nem sabia.

O E-120 obtém-se a partir de Cochonilhas (Dactylopius coccus). Estes insectos são originários do México e alimentam-se da seiva de uma determinada espécie de cacto, ou seja, são seus parasitas. As cochonilhas são produtoras naturais do ácido carmínico, substância que utilizam para se defenderem de predadores. É precisamente esta substância que é frequentemente utilizada na produção do corante alimentar E-120.

Embora sejam originários do México, estes insectos já são criados em todo o mundo, apenas para que se produza o referido corante.

Raspam-se as folhas dos cactos onde as cochonilhas estão para que elas saiam. De seguida, os insectos são postos a secar e, depois de secos, são maceradas até ficarem em pó. Faz-se uma infusão com o pó que se obteve e filtra-se. O que fica depois no papel de filtro é o que compõe o E120.

São precisos 70 000 insectos para produzir entre 450/ 500g de corante. Além da frequente utilização do corante pela indústria alimentar, ele é também usado pela indústria têxtil e em produtos de cosmética e higiene pessoal (maquilhagem, shampoos, etc.).

O E120 pode aparecer nos rótulos também como “carmina”, “corante natural carmim”, “ácido carmínico”, “C.I. 75470”, “Cochineal”, “Corante C.I.”, ”Vermelho 4”, “Vermelho 3” “Carmim”. Além do problema ético que a utilização deste corante levanta, ele pode também ser prejudicial à sua saúde. Não se esqueça de prestar atenção aos rótulos!

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