O que é um produto Transgênico?

São alimentos geneticamente modificados, alimentos transgênicos  ou alimentos transgênicos  são alimentos produzidos com base em organismos que, através das técnicas da engenharia genética, sofreram alterações específicas no DNA. Essa técnica tem permitido a introdução de culturas agrícolas de traços diferenciados, assim como um controle sobre a estrutura genética bastante superior em relação ao que proporciona a Mutação artificial e a Seleção artificial.

Em 1946, os cientistas descobriram pela primeira vez que o DNA pode ser transferido entre organismos. No princípio da década de 1990, a quimosina recombinante foi aprovada para uso em diversos países, substituindo o coalho na fabricação de queijo. Em 1994, o tomate transgênico Flavr Savr foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) para comercialização nos EUA – a modificação proporcionou um retardo na maturação do tomate após o seu colhimento. A venda dos alimentos geneticamente modificados começou em 1994, quando a empresa Calgene (hoje posse da Monsanto) comercializou pela primeira vez seu Flavr Savr. Nos Estados Unidos, durante o ano de 1995, as seguintes culturas transgênicas receberam aprovação para serem comercializadas: canola com a composição do óleo modificada (Calgene), Bacillus thuringiensis (Bt), milho (Ciba-Geigy), algodão resistente ao herbicida Bromoxynil (Calgene), algodão Bt (Monsanto), batata Bt (Monsanto), soja resistente ao herbicida glifosato (Monsanto), abóbora resistente a vírus (Monsanto-Asgrow).

Em 2000, com a criação do Arroz-dourado, os cientistas, pela primeira vez, obtiveram êxito em modificar geneticamente um alimento com a finalidade aumentar seu valor nutritivo. Em 2011, os EUA lideraram uma lista, com diversos países, na produção de culturas geneticamente modificadas, e 25 culturas geneticamente modificadas receberam aprovação para cultivação comercial. Em 2013, cerca de 85% do milho, 91% da soja e 88% do algodão produzidos nos Estados Unidos eram geneticamente modificados. Até hoje, a maioria das modificações genéticas nos alimentos tem priorizado as culturas mais lucrativas e que estão em alta demanda por parte dos agriculturas, tais como sojamilhocanola e óleo de algodão. Essas culturas tem sido projetadas para resistirem a agente patogénicos e herbicida e para apresentar melhores perfis nutricionais. Modificações genéticas aplicadas á pecuária(GM livestock) também tem sido desenvolvida, embora, até novembro de 2013, nenhum produto estivesse disponível no mercado.

A Grande controvérsia

Organismos oficiais, estudos isolados e importantes associações científicas deram pareceres favoráveis sobre culturas geneticamente modificadas, alegando que os mesmos não representam risco à saúde humana maiores do que os próprios alimentos naturais, embora a maioria deles reconhecesse riscos potenciais e recomendasse mais estudos. A Organização Mundial de Saúde listou vários riscos envolvidos no uso desta tecnologia, e embora declare que não houve até o presente relatos de danos comprovados à saúde humana, recomendou que os estudos sejam continuados.

Portanto, oficialmente não há um parecer que defina o alimento geneticamente modificado, ou transgênico , como sendo 100% livre de riscos, o que esta levando ao mercado a cada vez mais procurar alimentos Não-Transgênicos, cultivados de maneira natural com grãos não modificados. Neste ponto nós aqui aconselhamos a voce caro leitor, a procurar os produtos que tenham o selo de orgânicos ou não transgênicos.

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